Sugestão musical da livraria In-Libris no seu blogue. O vídeo usa imagens da curta-metragem The Fantastic Flying Books of Mr. Moris Lessmore, vencedor do oscar dessa categoria em 2012.
Perdoa-me esta tristeza de súbito revelada (já passa como passam as nuvens e as notícias em rodapé). este ar de passarão triste estes olhos de boga este contrato a termo incerto com o pensamento. Não é nada sou só eu de vez em quando. Nuno Costa Santos, Às Vezes É um Insecto que Faz Disparar o Alarme , 2012
(1) “Where are you from?” “I´m from Portugal.” “Oh, great! I have been to Spain once. I enjoyed it!...” “I am glad you did.” (2) “Hey, how do you say this in Spanish?” “I don't know.” (3) “Have you met So And So this morning?” “No.” “He's from your hemisphere.” “Uh! Where from?” “Brazil.” (4) “Are you from Portugal?” “Yes, indeed.” “So you speak Spanish, right?” “No.” (5) “Hey! How's Spain?” *smile* (6) “How’s the weather down there in Portugal?” “What's down there?”
A música erudita é uma das coisas que a contemporaneidade não estragou completamente. É certo que a música erudita contemporânea muitas vezes integra géneros musicais bastante distantes. Aí as fronteiras, e até as distinções, entre música erudita e música popular encontram-se muito esbatidas, o que não impede que haja composições que despertem muito agrado. Nomes que ouço e retenho: Arvo Pärt, Craig Amstrong, Eurico Carrapatoso, John Cage, Luciano Berio, Ludovico Einaudi, Maurice Duruflé, Max Richter, Philip Glass, Rodrigo Leão, Simeon ten Holt, Yann Tiersen. John Cage é o único que me provoca sentimentos contraditórios. Ainda não percebi se gosto.
Uma das melhores coisas que ouvi nos útlimos tempos. "Arbos", de Pärt, começa e termina o álbum homónimo, de 1987. A peça foi gravada pelo conjunto de metais da Staatsorchester Stuttgart (a orquestra sinfónica de Estugarda), sob a direcção do estadunidense Dennis Russel Davies.
Ríu Ríu Chíu, um vilancete espanhol de tema natalino, provalvelmente da autoria do aragonês Mateo Flecha (1481-1530), foi preservado no Cancioneiro de Upsala (Veneza, 1556). É aqui interpretado ao vivo com arranjo de Chip Douglas et alia pelos The Monkees, no episódio do dia 25 de Dezembro de 1967 do The Monkees' Christmas Show. Esta gravação regista a única vez que a banda apresentou a canção na TV. Uma versão de estúdio tinha sido gravada em Agosto do mesmo ano, mas veio a público apenas no segundo volume da colectânea Missing Links (1990), que colige canções raras e inéditas do grupo. Depois disso foi integrada em diversas compilações.
Cada vez escrevo menos. Ou melhor, cada vez escrevo menos coisas que antes gostava de escrever. Escrevo o que tenho de escrever para cumprir os requisitos académicos. Mas não tenho escrito nada pelo prazer de escrever, ou exercitado aquele tipo de escrita que tem como fim maior o seu próprio exercício. Reli o que escrevi pelo Natal do ano passado, e constato que me sinto de uma maneira inteiramente diferente em relação a esse exercício. Escrever não é mais uma coisa que me apeteça. A ideia de o fazer cansa-me. Não que eu tenha alguma vez escrito muito ou regularmente; mas porque escrever é um exercício que me exige muito: atenção, intencionalidade, tempo, esforço, concentração. Escrever nunca me foi natural; pelo contrário, foi sempre uma actividade transpirada. No entanto, como todas as coisas no mundo físico, a complexão (ou compleição) actual é susceptível de mudança, lenta ou rápida. Nunca soube escrever recreativamente de modo programático. Não faço um plano, não sigo ...
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