A querida amiga Teolinda Gersão estará ao vivo aqui para o lançamento do livro Alice e Outras Mulheres , uma antologia de contos da autora organizada por Nilma Lacerda. A professora de Literatura Portuguesa Marcia Manir também participará na conversa moderada por Taty Leite. O livro colige textos de Teolinda sobre mulheres que, tendo sido publicados ao longo de 40 anos, são agora publicados pela primeira vez no Brasil, pela Oficina Raquel. O evento acontecerá amanhã, às 17h, horário de São Paulo. Para assistir, inscreva-se no link acima.
Alguns dos livros que li neste Verão foram sugeridos por amigos num momento ou noutro ao longo do ano. A sua leitura foi, em primeiro lugar, o cumprimento de um dever moral. Qualquer uma dessas sugestões valeu a pena. Por isso, incluo-as aqui, sem distinção, como recomendação minha. No fundo, é para isso que acho que listas de livros servem: para extrair delas recomendações de leitura. Os livros encontram-se aproximadamente na ordem em que os li – tanto quanto foi possível determinar. Não sou um leitor disciplinado; pego nos livros à medida que me apetece. Começo uns, leio outros, acabo os primeiros ou os segundos, quando já começo os terceiros, e por aí adiante. As datas que apresento correspondem ao ano da primeira publicação de cada um. Ray Bradbury, Fahrenheit 451 (1953). Eça de Queirós, A Ilustre Casa de Ramires (1900). Fernando Pessoa, Odes de Ricardo Reis (1946). Raul Brandão, O Padre (1901). Camilo Pessanha, Clepsydra (1920). Martin Luther, The
Dava Sobel, Galileo's Daughter: A Historical Memoir of Science, Faith, and Love (New York: Bloomsbury, 2011) Primeira publicação 1999 Martin Marty, Martin Luther (New York: Viking, 2004) Mário de Carvalho, Um Deus Passeando Pela Brisa da Tarde , 12.ª ed. (Lisboa: Caminho, 2008) Primeira publicação 1994 Richard Zimler, The Gospel According to Lazarus (London: Peter Owen, 2019) Primeira publicação 2016 John Baillie, A Diary of Private Prayer (New York: Charles Scribner's Sons, 1949) Primeira publicação 1936 Fernando Pessoa, The Complete Works of Alberto Caeiro (New York: New Directions Paperbook, 2020) Ed. Jerónimo Pizarro e Patricio Ferrari; Trad. Margaret Jull Costa e Patricio Ferrari Fernando Pessoa, A Little Larger Than the Entire Universe: Selected Poems (New York: Penguin Books, 2006) Ed. e trad. Richard Zenith Vergílio Ferreira, Aparição (Lisboa: Círculo de Leitores, 1988) Primeira publicação 1959 James M. Kittelson, Luther the Reformer: The Story
Não há nada que me apeteça dizer pelo Natal deste ano, ou, talvez, haja. É que não pensei antecipadamente, e agora já é a véspera, tarde de mais para pensar com vagar ou em demasia. A página branca é uma coisa inquietante – é a angústia e a surpresa. Mas deixar o dia sem uma palavra, por pequena que seja, é, nesta altura, o menor tributo que poderia prestar a um dos dois pontos maiores da celebração cristã deste lado da eternidade. Talvez chegue um dia em que escrever não seja, para mim, tão importante, e que tudo o que pense, viva ou diga se reporte à esfera da intimidade. No entanto, não o antevejo breve. Há uma relação com a página branca que me atrai e aflige, talvez um conflito visceral com o vazio; não, contudo, com o silêncio, porque a música é, principalmente, um fenómeno mental. O Natal. Que não o passo com a minha família não é, para mim, novidade. A novidade é que o passo com uma família que é como se fosse minha. Conheci-a há dez anos, nunca mais a vi e parece que n
No início deste mês, no dia 2, pelo centenário do nascimento de Jorge de Sena, Luís Caetano passou no seu programa na Antena 2, A Força das Coisas , a estrevista de Leite de Vasconcelos a Jorge de Sena para a Rádio Moçambique, em 1972, produzida por Manuel Tomaz. Vale a pena ouvir e guardar.
Através da comparação dos textos relevantes de imprensa representativa do Reino Unido, EUA e Alemanha, Sylvia Jaworska, num estudo publicado hoje, 13 de Abril, no Viral Discourse , sugere que a retórica bélica relacionada com o COVID-19 é um fenómeno anglo-americano . O uso de metáforas bélicas tem maior expressão, primeiro, no Reino Unido e, depois, nos EUA. Mas sendo que o estudo analisou apenas a imprensa publicada entre 7 de Janeiro e 31 de Março, a diferença entre os dois países, sugere Jaworska, pode dar-se devido ao atraso relativo do estado de pandemia nos EUA em relação ao Reino Unido, bem como à letargia inicial do governo americano em lidar com a doença. Já na Alemanha, o uso de metáforas bélicas para falar da pandemia é comparativamente bastante reduzido; palavras dos domínios da ciência e da comunicação são preferidas. Mas aqui o menor recurso à linguagem bélica pode ser circunstanciada pelo prurido (aliás justificado) causado na imprensa alemã pela associação
Wilt thou forgive that sin where I begun, Which was my sin, though it were done before? Wilt thou forgive that sin, through which I run, And do run still, though still I do deplore? When thou hast done, thou hast not done, For I have more. Wilt thou forgive that sin which I have won Others to sin, and made my sin their door? Wilt thou forgive that sin which I did shun A year or two, but wallow'd in, a score? When thou hast done, thou hast not done, For I have more. I have a sin of fear, that when I have spun My last thread, I shall perish on the shore; But swear by thyself, that at my death thy Son Shall shine as he shines now, and heretofore; And, having done that, thou hast done; I fear no more. Ontem à noite, o Aestas Consort, em concerto na Capela de Nosso Senhor, em River Forest, interpretou este poema com música de Carl Schalk (n.
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