Nuno Costa Santos: "Perdoa-me"

Perdoa-me esta tristeza
de súbito revelada

(já passa

como passam as nuvens
e as notícias em rodapé).

este ar de passarão triste

estes olhos de boga
este contrato a termo incerto com o pensamento.

Não é nada


sou só eu

de vez em quando.

Nuno Costa Santos, Às Vezes É um Insecto que Faz Disparar o Alarme, 2012

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