Mensagens populares deste blogue
Achado na net (6)
Nuno Costa Santos: "Perdoa-me"
Perdoa-me esta tristeza de súbito revelada (já passa como passam as nuvens e as notícias em rodapé). este ar de passarão triste estes olhos de boga este contrato a termo incerto com o pensamento. Não é nada sou só eu de vez em quando. Nuno Costa Santos, Às Vezes É um Insecto que Faz Disparar o Alarme , 2012
The funniest things I get to deal with
(1) “Where are you from?” “I´m from Portugal.” “Oh, great! I have been to Spain once. I enjoyed it!...” “I am glad you did.” (2) “Hey, how do you say this in Spanish?” “I don't know.” (3) “Have you met So And So this morning?” “No.” “He's from your hemisphere.” “Uh! Where from?” “Brazil.” (4) “Are you from Portugal?” “Yes, indeed.” “So you speak Spanish, right?” “No.” (5) “Hey! How's Spain?” *smile* (6) “How’s the weather down there in Portugal?” “What's down there?”
This Bitter Earth / On the Nature of Daylight
“On the Nature of Daylight” é uma composição do germano-britânico Max Richter que integra o seu álbum The Blue Notebooks , de 2004. “This Bitter Earth,” uma canção escrita por Clyde Otis e interpretada pela icónica cantora norte-americana Dinah Washington, foi gravada em 1959 e lançada oficialmente em 1960. Em 2010, Robbie Robertson combinou as duas gravações e integrou-as na banda sonora do filme Shutter Island , de Martin Scorsese. O resultado é um mash-up agradável que empresta uma boa roupagem à profundidade existencial da letra da canção original e à intensidade da voz de Dinah Washington. This bitter earth Well, what fruit it bears What good is love That no one shares And if my life is like the dust That hides the glow of a rose What good am I Heaven only knows Lord, this bitter earth Yes, can be so cold Today you're young Too soon, you're old But while a voice within me cries I'm sure someone may answer my call And this bit...
Pelo Natal de 2016: escrita, uma ideia obsessiva e o Natal
Cada vez escrevo menos. Ou melhor, cada vez escrevo menos coisas que antes gostava de escrever. Escrevo o que tenho de escrever para cumprir os requisitos académicos. Mas não tenho escrito nada pelo prazer de escrever, ou exercitado aquele tipo de escrita que tem como fim maior o seu próprio exercício. Reli o que escrevi pelo Natal do ano passado, e constato que me sinto de uma maneira inteiramente diferente em relação a esse exercício. Escrever não é mais uma coisa que me apeteça. A ideia de o fazer cansa-me. Não que eu tenha alguma vez escrito muito ou regularmente; mas porque escrever é um exercício que me exige muito: atenção, intencionalidade, tempo, esforço, concentração. Escrever nunca me foi natural; pelo contrário, foi sempre uma actividade transpirada. No entanto, como todas as coisas no mundo físico, a complexão (ou compleição) actual é susceptível de mudança, lenta ou rápida. Nunca soube escrever recreativamente de modo programático. Não faço um plano, não sigo ...
Música erudita contemporânea
A música erudita é uma das coisas que a contemporaneidade não estragou completamente. É certo que a música erudita contemporânea muitas vezes integra géneros musicais bastante distantes. Aí as fronteiras, e até as distinções, entre música erudita e música popular encontram-se muito esbatidas, o que não impede que haja composições que despertem muito agrado. Nomes que ouço e retenho: Arvo Pärt, Craig Amstrong, Eurico Carrapatoso, John Cage, Luciano Berio, Ludovico Einaudi, Maurice Duruflé, Max Richter, Philip Glass, Rodrigo Leão, Simeon ten Holt, Yann Tiersen. John Cage é o único que me provoca sentimentos contraditórios. Ainda não percebi se gosto.

Comentários
Enviar um comentário